terça-feira, 26 de outubro de 2010

Apagão de Talentos: mito ou realidade? Vem aí a Copa... 2014!

A falta de executivos e de talentos, afeta alguns setores da economia. E já em 2001 foi batizado de “apagão de talentos” pela DBM, consultoria em gestão do capital humano, para identificar essa falta de talentos, sobretudo nos setores de investimento.
Mas outros setores da economia já estão sendo afetados pela escassez de mão-de-obra, como por exemplo: mercado imobiliário, logística, tecnologia da informação, telecomunicações e infraestrutura já sentem o apagão de talentos. Construção civil e segurança do trabalho encabeçam a lista das carreiras que mais precisam de mão-de-obra qualificada.

Os apagões energético, rodoviário, portuário, aeroviário e outros tantos, ficam pequenos diante do complexo e de difícil solução que é o apagão de talentos. Hoje nós temos quantidade de mão de obra, mas faltam especialistas.
É preciso reter talentos e criar outros atrativos, além dos financeiros, que mantenham os colaboradores alinhados com o crescimento da empresa.

Algumas estratégias tem sido adotadas para preencher cargos executivos nas empresas para enfrentar o novo cenário da economia: aceleração da carreira, promovendo internamente as pessoas para as novas oportunidade gerando expansão para os programas trainee; atrair profissionais dos concorrentes sobretudo com benefícios diferenciados; identificar profissionais expatriados e trazê-los de volta ao país, investir em treinamento e ter gestores capacitados para descobrir os talentos; chamar de volta ao mercado aqueles que já estavam aposentados; ou contratar executivos terceirizados, experientes e capazes o suficiente para preencher a lacuna, pagando altos salários até que se encontre um substituto. Essa busca pelo talento requer, muitas vezes a contratação de um headhunter.
Segundo José Augusto Minarelli, diretor-presidente da Lens & Minarelli Associados Ltda, todas as áreas têm déficit de profissionais qualificados.

A possível incapacidade das instituições de ensino brasileiras de formar profissionais qualificados para o novo contexto econômico gera uma competição exacerbada por talentos, aumentando as compensações oferecidas aos indivíduos que apresentem as competências essenciais para o este novo momento da economia brasileira.
De acordo com a pesquisa mensal da Ricardo Xavier Recursos Humanos, os engenheiros continuam liderando o ranking das dez graduações mais requisitadas pelas corporações: 1. Engenharia; 2. Administração; 3. Ciências Contábeis; 4. Economia; 5. Propaganda/ Publicidade e Marketing; 6. Tecnologia da Informação; 7. Direito; 8. Psicologia; 9. Análise de Sistemas; e 10. Secretariado.
Segundo o estudo mensal da consultoria, as áreas que mais se destacaram em 2009 foram: Comercial, com 12% das posições; Administrativa, com 10%; Engenharia, com 9%; Tecnologia da Informação e Industrial, ambas com 7%; Financeira, Contábil e Recursos Humanos, com 6% cada; Marketing, com 4%; e Jurídica, com 3%.

Estamos sofrendo o apagão de talentos nos mais diferentes setores da economia e em todos os níveis profissionais!

Em 2010 fala-se no “apagão de talentos” de diversos setores do mercado de trabalho brasileiro, especialmente por conta dos dois grandes eventos que serão sediados no Brasil: a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

Será que estaremos preparados e capacitados para este desafio? Como sua empresa está lidando com essas questões? Você está atento a essa oportunidade?

Ana Claudia Athaide - Presidente da ABRH-BA

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