segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vampiros Organizacionais

Fico muito feliz sempre que encontro pessoas com garra e persistência. Hoje em dia quando faço uma seleção de emprego levo muito mais em conta a característica agregadora do candidato do que o seu conhecimento e inteligência. Porque é importante termos nas empresas pessoas com espírito de equipe e não de “EU-quipe”. Pensando assim levo em conta coisas como flexibilidade, percepção, adaptabilidade, iniciativa, criatividade, empatia, etc.

A escolha deste perfil deve-se a tentativa de melhorar o relacionamento inter e intragrupal do corpo de funcionários da empresa. Porque é importante o comportamento para melhoria do clima empresarial, e o que mais encontramos por aí são os “vampiros organizacionais”, aqueles pessimistas que sugam o sangue da gente, os que têm sempre uma palavra pra botar alguém pra baixo, enfim… a maçã podre que contamina todo o cesto.

E, quando a gente menos espera já foi mordido por um vampiro deste e nos transformamos em um também… Sabe, quando a gente está com um problema de saúde, tipo uma dor no braço? Pois bem, dói e vamos ao médico… Mas quando a doença é mental, tipo “vampirismo”, aí fica difícil… porque não se tem a consciência que precisa ser tratada. Quando nos damos conta, já é tarde, já nos tornamos uma pessoa amarga, pessimista, achamos que nada vai dar certo, que tudo na empresa é ruim, o chefe é péssimo, o salário é baixo, os colegas são uns chatos, até a comida do refeitório da empresa costuma ser amarga!!!

É preciso tomar muito cuidado para que pessoas negativistas não nos influenciem, não permitindo que elas decidam como deva ser nosso comportamento ou nossa maneira de pensar e agir… isso me faz lembrar da história do sujeito que todo o dia ao comprar seu jornal dava bom-dia ao jornaleiro e este não respondia; um amigo lhe perguntou, então, porque não desistia de cumprimentar o sujeito e ele respondeu: – Porque não quero que ELE decida como eu devo agir… O dia que eu parar de cumprimentá-lo será ele quem ganhou a batalha do comportamento.

Prof. Rita Alonso

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